Nutrição, Saúde

Deficiência de enzimas digestivas: sintomas e tratamentos

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A deficiência de enzimas digestivas pode ter um impacto grave na saúde e no bem-estar, afectando a digestão e a absorção de nutrientes essenciais. Compreender os sintomas, as causas e as opções de tratamento é fundamental para gerir esta condição e minimizar as consequências negativas na vida do doente. Saiba mais!

O que são enzimas digestivas?

As enzimas digestivas são proteínas produzidas principalmente pelo pâncreas, fígado e intestino delgado. Elas desempenham um papel essencial na quebra dos alimentos em moléculas menores, facilitando assim a absorção dos nutrientes pelo organismo.

Sem uma quantidade adequada destas enzimas, a digestão torna-se incompleta, levando a uma série de problemas de saúde. Por isso, é importante estar atento aos sintomas de deficiência para investigá-los com um médico especialista. Eis alguns dos sinais a que deve estar atento.

Sintomas de deficiência de enzimas digestivas

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A deficiência de enzimas digestivas pode causar sintomas gastrointestinais muito incómodos, como distensão abdominal e gases, que ocorrem quando os alimentos não digeridos no intestino fermentam; diarreia frequente, porque o corpo tenta eliminar rapidamente os alimentos não digeridos; e obstipação, porque uma digestão incompleta também pode causar dificuldades nos movimentos intestinais.

Assim, para além dos sintomas gastrointestinais, esta condição pode também levar a problemas de absorção de nutrientes. Se notar sintomas como perda de peso rápida e não intencional, fadiga e fezes oleosas, vale a pena estar atento e consultar um médico.

Principais causas da deficiência de enzimas digestivas

1. Condições médicas pré-existentes

Existem várias doenças que podem causar uma deficiência de enzimas digestivas, nomeadamente:

Pancreatite crónica: a inflamação persistente do pâncreas pode reduzir a produção de enzimas.

Fibrose cística: esta doença genética afecta as glândulas produtoras de muco, incluindo as que produzem enzimas digestivas.

Doença celíaca: danos no intestino delgado devido à sensibilidade ao glúten podem interferir com a produção de enzimas.

2. Envelhecimento

Com o envelhecimento, a produção de enzimas digestivas pode diminuir naturalmente, levando a dificuldades de digestão.

3. Dieta pobre em nutrientes

Uma dieta deficiente em nutrientes essenciais pode afetar a produção de enzimas digestivas.

Tratamentos para esta condição

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Existem diferentes formas de tratar a deficiência de enzimas digestivas, consoante a causa do problema. Os suplementos de enzimas digestivas, por exemplo, podem ser utilizados para substituir as enzimas que o organismo não está a produzir. Estes suplementos estão disponíveis em várias formas, incluindo comprimidos, cápsulas e pós.

Ajustar a dieta para evitar alimentos difíceis de digerir, como alimentos ricos em gordura, lactose ou glúten, também pode ajudar a reduzir os sintomas. A inclusão de alimentos que contêm naturalmente enzimas digestivas, como a papaia, o ananás e o kiwi, também pode ser benéfica. Um especialista em nutrição funcional é ideal para ajudar nesse processo.

Além disso, o tratamento da causa subjacente, como o controlo da pancreatite ou da doença celíaca, é essencial para melhorar a produção de enzimas digestivas. Por fim, manter-se hidratado e praticar atividade física regular pode ajudar na digestão e na absorção de nutrientes.

Assim, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para gerir os sintomas da deficiência de enzimas digestivas e evitar complicações. Ao consultar um médico especialista em Medicina Preventiva e Funcional, pode detetar o problema precocemente e garantir a sua qualidade de vida.

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